quarta-feira, 1 de maio de 2013

Cesárea

O que é?
O termo "cesárea" origina-se do latim "caedere" e significa cortar. É uma cirurgia que necessita de anestesia, é realizada através de corte na barriga atravessando várias camadas, da pele ao útero. Quando por fim o útero é cortado, o bebê é retirado de dentro do ventre da mulher.  


A cesárea é um tipo de parto que consiste na intervenção cirúrgica onde é feito um corte transversal de aproximadamente 10 centímetros na parte baixa do ventre da gestante, abrindo a região abdominal e, depois, a uterina. Para ser realizada, é necessário o uso de anestesia geral ou peridural. Nesta última, a mãe fica sensibilizada apenas da cintura para baixo, podendo acompanhar seu parto.

Após a cirurgia, é necessário que a gestante permaneça no hospital em um período aproximado de dois a quatro dias, em observação.

Ela é indicada, principalmente, em casos em que a criança é muito grande, quando está em uma posição desfavorável para o parto normal ou em casos de mães que não podem se submeter aos esforços exigidos para um parto normal ou são portadoras de infecções virais, como herpes genital e AIDS. Para casos em que o trabalho de parto está progredindo muito lentamente, a cesárea é também indicada.

Entretanto, vê-se que há muitos casos em que as mães optam por este método cirúrgico, mesmo tendo condições de dar à luz via parto normal. Muito se deve ao medo da dor e ao receio deste processo comprometer a vagina, o que não é verdade. Além desses fatores, a preferência do parceiro, o histórico familiar, a experiência de partos anteriores e o desejo de ligar as trompas são outros motivos que levam a uma opção por este processo cirúrgico – e que faz o Brasil possuir o maior o índice de cesáreas do mundo.

Partos do tipo cesárea são mais cômodos para os médicos, uma vez que não há necessidade de aguardar o início do trabalho de parto – o que significa uma “economia de tempo”, permitindo que este realize mais de uma cirurgia destas no intervalo de tempo que seria necessário caso o parto fosse normal.

O risco de infecções no útero ou na ferida abdominal; a perda de aproximadamente o dobro de sangue que se perde no parto vaginal; as agressões causadas ao organismo da mulher em razão do processo cirúrgico; o risco de um nascimento prematuro e a agressão à criança, visto que o procedimento é, nestes casos, geralmente feito antes do trabalho de parto ser iniciado, são os argumentos contra o uso indiscriminado desse processo de parto. 



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