"E quantas vezes você estufou e alisou sua barriga em frente ao espelho? Quantas vezes você chorou ao ver aquele comercial que diz que "quando nasce um bebê, nasce também uma mãe"? Quantas vezes você sentiu um enjôo, uma tontura, uma cólica e pensou "que seja o meu bebê desta vez..."? Quantas vezes você fez o teste e disse "só vou olhar daqui a pouco", mas não resistiu e ficou acompanhando o resultado? E apareceu uma listrinha... E o seu coração apertou... E mesmo passando os 5 minutos, você ainda acreditou que a segunda viria... Horas depois, você deu uma "espiada" na tirinha, só por desencargo. E se entristeceu de novo ao ter certeza de que não foi desta vez. Quantos vídeos de parto você viu? Quantas histórias você leu? E quantos sonhos você teve? Quantas vezes você sentiu cheirinho de bebê e sorriu? Quantas reportagens você já viu na televisão? Quantas vezes você passou pelas lojas de roupinhas e móveis infantis e desejou que chegasse logo o dia, o seu dia de entrar lá e comprar as coisas mais lindas para o seu bebezinho? Quantas vezes você comprou alguma coisa para dar de presente e pensou "quando vai chegar a minha vez?" Quantas vezes você ficou indignada ao ver que mais uma vez um bebê foi abandonado? Você chorou ao imaginar a agonia do bebê esquecido no carro? Eu sim... Quantas coisas você guarda só pra você?
Quem não entende, chama de obsessão, mas não.
É um sonho, um desejo, é um amor sem explicação! Um amor que já existe antes mesmo do positivo.
É o maior dos presentes, o melhor que pode acontecer na vida de uma mulher.
É algo tão intenso que não se pode explicar com palavras. Ou talvez possa: Ser mãe! "